Seguranç@DQB

Quaisquer dúvidas, comentários ou sugestões podem ser enviados para o endereço dqb.seguranca@fc.up.pt.

Simulacro realizado no dia 4 de novembro.

A rubrica da Seguranç@DQB desta Newsletter é assinada por Manuel Azenha, docente e responsável pela Comissão de Segurança do DQB.

O simulacro de incêndio, com evacuação geral do FC2 e alerta aos meios externos (bombeiros e INEM), foi realizado com base numa nova organização do serviço de segurança e, pela primeira vez, integrado no programa da unidade de formação transversal “Emergência: Procedimentos e Prática”.

Para os utentes do FC2 que não integram o serviço de segurança, este terá sido um simulacro igual aos anteriores, exceto, talvez, pelo facto da data deste ter sido previamente anunciada. Tal anúncio é uma imposição legal, que, contudo, pode ser cumprida anunciando não o dia, mas a semana ou outro período de alguns dias.

Neste simulacro testou-se uma nova organização do serviço de segurança, que foi recentemente proposta à autoridade nacional de proteção civil (ver organograma abaixo), que dá ao posto de segurança (vigilante) um papel mais central e cria a função de coordenador de evacuação do FC2 (Efetivo: Cosme Moura; Suplente: Nuno Mateus), no sentido de aliviar parcialmente o subdelegado de segurança (SDS) (Efetivo: Manuel Azenha; Suplente: Cláudia Alves) na sua função de gestão da emergência.

 

Como se observa no organograma, as diferentes funções são identificadas por diferentes cores, que foram usadas nos coletes colocados durante o simulacro. Este código de cores é comumente usado e reconhecido pelos bombeiros, permitindo, por exemplo, facilitar a identificação do SDS que é o elemento que deve chamar e receber os bombeiros, entregando-lhes a gestão do sinistro. Os muitos coletes brancos presentes no simulacro tiveram a importante função de observadores, tendo recolhido informação sobre o desempenho de cada elemento da equipa, que será usada para identificar oportunidades de melhoria a nível individual e a nível do plano de emergência interno.

Apresentam-se, de seguida, fotos de alguns dos momentos do simulacro e respetiva descrição, que contém informação importante.

(Momento zero do exercício: ativação do sensor de fumo da sala 1.12 por meio de spray (topo); informação recebida na central de deteção, indicando corretamente a localização do sensor, e dando, assim, início à atuação do vigilante: indicar na central que tomou conhecimento do alarme e deslocar-se ao local para fazer a verificação e eventual resolução da causa da atuação do sensor (fundo))

(Equipa de 1ª intervenção em ação (Efetivos: Telmo Francisco e Moisés Xavier; Suplentes: Paulo Almeida e Pedro Fernandes), após vigilante ter informado o SDS de que havia fogo que não conseguiu dominar)

(Tendo a equipa de 1ª intervenção informado o SDS de que não era seguro nem efetivo o combate às chamas, este deu ordem de ativação do alarme de evacuação que foi ativado pelo vigilante através de chave existente para esse efeito, sem necessidade de quebrar a película que protege o botão).

(O disparo do alarme de evacuação, para além de dar início à evacuação, ativa um conjunto de mecanismos de segurança comandados pela central de deteção. Um deles é a abertura parcial do portão da garagem para impedir a passagem de veículos, mas permitir a passagem de pessoas. Quem se encontrar na garagem deve dirigir-se para a saída de emergência sinalizada)

(Outros mecanismos ativados são a imobilização dos elevadores com a porta aberta, ventiladores, a desativação dos travões magnéticos de portas, etc.  A foto mostra uma porta corta-fogo do FC3 que não foi destravada durante o respetivo simulacro, não podendo assim exercer o seu papel de atraso da propagação do fumo e chamas. Esta representa uma infração grave nos termos da legislação em vigor. Estas portas não podem ser travadas por cunhas ou outros modos que não sejam controlados pela central de deteção, sem conhecimento do serviço de segurança. Esse procedimento “tolerado” internamente durante a pandemia, já não é admissível).

(Uma vez ativado o plano de evacuação o SDS gere a situação no posto de segurança, paro onde também se dirige o coordenador de evacuação, a equipa de 1ºs socorros (efetivos: Mafalda Flores e Andreia Peixoto) e a equipa de 1ª intervenção. Foi ensaiada a chamada dos bombeiros e foi ativada a equipa de apoio (efetivo: Paulo Oliveira; suplente Joaquim Teixeira – elementos do serviço de infraestruturas e manutenção) para abrir o portão de acesso às viaturas dos bombeiros)

(Um dos observadores representou também o papel de vítima no ponto de encontro e apresentou sintomas pré-combinados. Foi assim enviada a equipa de 1ºs socorros ao local, que avaliou a situação e decidiu simular a chamada para o INEM; ver nota importante no final sobre a chamada do INEM)

 

(Finalmente, foi ensaiada a receção dos bombeiros, sendo transmitidas do SDS para o comandante as informações que este solicitou, com a ajuda das plantas do edifício (esquerda). O comandante solicitou que o SDS o acompanhasse para dar indicações concretas e diretas de como aceder ao sinistro (direita))

Notas finais importantes:

  1. O desligamento das sirenes não indica que já se pode regressar ao edifício. O regresso só deve acontecer quando houver indicação expressa pessoalmente ou via telefónica (para os elementos da concentração e controle nos pontos de encontro) por parte do SDS ou coordenador de evacuação (nos simulacros ou em situação real sem chamada de bombeiros), ou pelos bombeiros sempre que presentes.
  2. É importante que todos saibam indicar o endereço de acesso do INEM ao FC2. Qualquer pessoa pode ligar o 112 em caso de emergência médica, mas é essencial que indique corretamente o acesso pela Via panorâmica nº 45 (podem ser dadas referências adicionais tais como ser a via que liga a rua do Campo Alegre ao Planetário ou FAUP), e logo em seguida informe o posto de segurança para poder ser preparada a chegada das viaturas e ativar o SDS ou diretamente a equipa de 1ºs socorros. Têm-se verificado falhas frequentes, quer por indicações insuficientes e/ou falta de informação do posto de segurança, que têm custado demasiados minutos de atraso no socorro.

Ver a página da FCUP sobre emergência para mais informações, e gravem os números de contacto do posto de segurança, apenas para emergências:
22 0402 212 | 967 180 422 | Extensão interna: #112